Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of the Moon, 2011)
Estréia: 01 de Julho de 2011
Diretor: Michael Bay
Elenco: Shia LaBeouf, Josh Duhamel, John Malkovich, Rosie Huntington-Whiteley, Frances McDormand, Patrick Dempsey, Tyrese Gibson.
Duração: 154 min.
Gênero: Ação
Classificação: 10 anos
Sinopse:
Os Autobots, liderados por Optimus Prime, voltam à ação, junto com o humano Sam Witwicky (Shia LaBeouf) para derrotar os Decepticons, que estão determinados a dominar o planeta Terra. Nesta batalha, vem à tona a revelação do quanto os Transformers tiveram papel importantíssimo na conquista da Lua, se envolvendo no desespero tecnológico dos seres humanos para ajudá-los na empreitada. Este mistério sobre a corrida espacial entre EUA e URSS e seu desfecho acaba guardando um dos segredos mais perigosos da Terra.
CRÍTICA:
Abrindo o mês das férias no Brasil, Transformers: O lado oculto da lua estreou nessa sexta-feira, 01/07, nos cinemas e embora seja desnecessariamente longo, deve alegrar os fãs da franquia, narrando um misterioso evento do passado da Terra que explode nos dias de hoje e ameaça causar uma guerra tão grande no planeta que os autobots sozinhos não conseguirão nos salvar.
Com um prólogo bastante relevante, Transformers: O Lado Oculto da Lua traz a corrida espacial nos anos de 1950 e 1960 atrelada à existência dos robôs. Bastante eficiente em ganhar a atenção do espectador, a abertura do filme acontece em ritmo intenso e mostra a luta dos robôs em seu planeta de origem: Cybertron. A luta não chega a empolgar, o que não acontece pelo resto do filme.
Vale ressaltar, que o ritmo rápido do prólogo não deve ser entendido como um tempo curto, aliás tempo curto é algo que não se aplica a Transformers. Com cerca de duas horas e meia de duração, o filme de Michael Bay tem tempo suficiente para mostrar tudo, até mesmo o dispensável. A volta dos pais de Sam (Shia LaBeouf) também é irrelevante e até a tentativa de trazer um vilão humano para a história mostra um tempo de filme desperdiçado, já que as funções que Dylan Gould (Patrick Dempsey) desempenha acabam aparecendo de outras formas ou negligenciadas no desenvolvimento da história. Bay também gasta tempo na re-apresentação de seus personagens ao se preocupar em mostrar em que pé da vida todos eles estão. Quanto à Megan Fox, faz uma bela falta. Rosie Huntington-Whiteley dá conta do recado interpretando Carly Miller, a divertida e bonitona namorada de Sam e, além disso, Michael Bay não fez nem questão de disfarçar o atrito com Megan Fox, tirando-a da trama sem uma explicação mais convincente e reduzindo o personagem de Mikaela a ninguém tão importante assim, o que é uma pena. Outra substituição que acontece, embora não seja alardeada é o alívio cômico dos robôs que antes era responsabilidade dos gêmeos, mas que aqui, fica a cargo dos simpáticos robozinhos menores.
Em sua longa projeção, Transformers: O Lado Oculto da Lua também investe pesado na ação e efeitos especiais que aí sim, enchem os olhos: explosões aos montes e uma Chicago completamente destruída é o tipo de coisa que esperamos do filme, que ainda conta com uma bela sequência num prédio caindo. Quem também faz um excelente trabalho é a mixagem de som. Mas a bem da verdade, Transformers: O Lado Oculto da Lua segue o padrão dos filmes anteriores. Ainda que melhore alguma coisa aqui ou piore alguma coisa ali, ainda é Transformers, ainda são robôs gigantes, ação, clichê, lições de moral e esperança na raça humana, tudo o que conquistou a galera há quatro anos.
Li uma crítica dizendo que esse é bem melhor que o 2º e que o 3D valorizou demais o filme. Doido pra ver... em 3D.
ResponderExcluirTambém ainda nao tive a oportunidade de assistir Transformers: o Lado oculto da Lua, mas certamente se seguir a trilha dos anteriores será um show de efeitos especiais e algumas liçoes de moral. Os rôbos gigantes, creio, vinheram pra ficar mesmo, e espero que os produtores nao enjoem nem tao cedo de cada parte desses metais em forma de carro. Falando em tecnologia, será que Transformers 3 tem algum tipo de chance de um possivel Oscar em efeitos especiais ou coisa do gênero? Nem sei bem, pois os "carinhas" da Academia geralmente nao curtem muito essa linha nao. Seria sem dúvida merecido!
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