quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Opinião - O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos chega aos cinemas encerrando a Saga da Terra-Média (até que resolvam fazer novos filmes), composta pela "Trilogia O Hobbit" e pela "Trilogia do Anel".

As comparações de uma Trilogia com a outra são inevitáveis, principalmente por termos todo o universo da Terra-Média de volta aos cinemas. Quando finalmente foi confirmado que O Hobbit iria ser adaptado para o cinema todos comemoramos, pois retornaríamos a Terra-Média para conhecer alguns dos eventos citados nos filmes "O Senhor dos Anéis".

Quando finalmente o primeiro filme O Hobbit chegou aos cinemas, podemos dizer que algo ficou faltando. É bem verdade que todos os elementos estavam, mas mesmo assim alguma coisa não estava lá. Então esperamos um ano pelo segundo, e quando ele chegou, a mesma sensação estava presente. E chegamos ao terceiro filme.

O filme começa exatamente onde o segundo filme acaba, com o Smaug indo atacar a Cidade do Lago. Essa é apenas a primeira grande cena do filme, todas elas, vale salientar, muito bem feitas. Mas apesar de bem feitas são cenas que não me empolgaram. A única cena realmente empolgante é uma envolvendo um confronto de Saruman e Elrond contra os antigo reis, agora servos de Sauron.

A Batalha dos Cinco Exércitos ocupada aproximadamente uma hora da duração do filme, e como bem falou nosso amigo Edson, ao sair da cabine de imprensa, as cenas da batalha lembravam muito um videogame e não um filme, algo semelhante ao que ocorreu nas cenas finais de "300: A Ascensão do Império". É um grande confronto, com diversos soldados humanos, anões, elfos e orcs. Porém com tudo isso o filme não empolga, seja nas cenas de ação ou nas cenas mais dramáticas. O filme não é ruim, nem decepcionante, apenas não conseguiu me deixar empolgado.

Com tudo isso, creio que ideia original de fazer apenas 2, e não 3, poderia ter tido um resultado melhor. Mas, apesar dos pesares, a Trilogia O Hobbit é um bom complemento da Trilogia do Anel, tornando a Saga da Terra-Média uma das franquias mais rentáveis do cinema.

(Filipe Camêlo)

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