Imagine um prêmio de cinema, tão importante quando o Oscar, só que voltado somente para os filmes feitos em Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul? Isso pode acontecer.
A ideia de criar uma academia cinematográfica alternativa está sendo discutida pelo BRICS, grupo econômico formado pelos países citados acima.
Esta questão está sendo debatida desde julho, a partir de uma sugestão do primeiro-ministro indiano Narendra Modi.
O director do Gosfilmfond, fundo nacional de arquivos cinematográficos russos, Nikolay Borodachev, apoia a ideia e revelou que o Cazaquistão também demonstrou interesse no assunto: "Os filmes russos, indianos, brasileiros são muito atuais e não são piores do que os americanos.
No entanto, são raramente incluídos na lista dos nomeados para os principais prêmios cinematográficas do mundo. [...] Nos países do Brics moram mais de 40% da população do mundo. Eles têm direito de ter a sua própria academia cinematográfica e atribuir os prêmios aos filmes e diretores que trabalham no território destes países”.
Tanto Rússia como China já levaram o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro para casa, com as produções russas Arco-Íris, Guerra e Paz, Moscou não Acredita em Lágrimas, O Sol Enganador e o filme chinês O Tigre e o Dragão.
Dentre os candidatos do BRICS para o Oscar 2016, só o Brasil surge como um dos favortitos para levar a estatueta, com Que Horas Ela Volta?.
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