Padre (Priest, 2011)
Estréia: 13 de Maio de 2011
Diretor: Scott Stewart
Elenco: Paul Bettany, Karl Urban, Cam Gigandet, Maggie Q, Lily Collins, Christopher Plummer.
Duração: 87 min.
Gênero: Aventura
Classificação: 14 anos
Diretor: Scott Stewart
Elenco: Paul Bettany, Karl Urban, Cam Gigandet, Maggie Q, Lily Collins, Christopher Plummer.
Duração: 87 min.
Gênero: Aventura
Classificação: 14 anos
SINOPSE
Há séculos humanos e vampiros estão em guerra, o que fez com que o planeta fosse devastado. Padre (Paul Bettany) é um guerreiro lendário que participou da guerra com os vampiros. Hoje ele vive na obscuridade, numa das cidades controladas pela igreja. Ele volta à ativa quando Lucy Pace (Lily Collins), sua sobrinha de 18 anos, é sequestrada por um grupo de vampiros liderados por Black Hat (Karl Urban). Ao lado do xerife Hicks (Cam Gigandet) e de Priestess (Maggie Q), uma integrante da legião de matadores de vampiros, Padre parte para resgatar a sobrinha.
CRÍTICA
Padre é uma adaptação de uma série de mangas coreanos escritos por Min-Woo Hyung, que leva você que viu o trailer (pelo menos alguns como eu) a pensar: finalmente um filme bom de vampiros, com ação, onde os vampiros são monstros e não brilham como fadas (como sugeriu uma certa saga por aí e que é responsável por toda essa desconfiança quando vemos o tema Vampiros nas telonas), mas será que é isso mesmo?
Bom, realmente o filme tem tudo isso: ação, com cenas de lutas entre homens (padres) e vampiros, vampiros esses que são MONSTROS sem olhos, que não brilham e morrem quando expostos ao sol, mas é só!
Apesar do que se esperava, o filme, que é dirigido por Scott Stewart, não decola, o roteiro assinado por Cory Goodman é fraco, as atuações são mornas e até as cenas de luta são curtas e não empolgam. Curto também é o filme, apenas 87 minutos, que deixa aquele ar de pressa em resolver logo a trama.
Na história, Padre (Paul Bettany) faz parte de um grupo de guerreiros, chamados Padres, com habilidades extraordinárias, treinados pela igreja para combater vampiros que estavam em guerra com os humanos. Com suas habilidades, os Padres “aniquilaram” as bestas. A igreja, acreditando na extinção dos vampiros, resolveu então reintegrar os guerreiros à sociedade por não terem mais serventia.
Padre se ver obrigado a retornar as suas atividades quando sua sobrinha Lucy (Lily Collins) é seqüestrada por vampiros que sobreviveram ao extermínio e que são liderados por um vampiro-humano (Kalr Urban), ex-padre.
Sem o apoio da igreja, a única alternativa que resta a ele é renegar os seus votos e partir numa caçada aos vampiros.
Um aspecto positivo do filme é a ambientação, uma espécie de deserto alá Mad Max, sua trilha ajuda a passar bem a proposta de cada cena, além dos efeitos especiais que completam o visual do filme, apesar de alguns já terem virado clichês do cinema desde Matrix.
Outro ponto positivo é o fato do filme trazer de volta a visão de vampiros como monstros que vivem na escuridão, deixando de lado o estereotipo criado pela saga Crepúsculo de vampiros que se alimentam de animais, e parecidos com fadas que brilham e vivem na floresta.
Mas nem mesmo esses poucos pontos ajudam a salvar a fita.
Ao final o filme revela que Lucy não é sobrinha de Padre e sim sua filha, o que não faz a menor diferença, e deixa no ar a tentativa de uma continuação.
Bom, ao “andar da carruagem”, vem por aí mais uma série de filmes sobre vampiros de doer a vista.
Vamos torcer que não!!!
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